domingo, 1 de novembro de 2009

O Protesto da Semana irá virar um blog comunitário.
Eu não vou dar conta meeesmo então vamos apelar a todos que querem protestar :)
Logo add os meus queridos protestantes !


beijos, bom fim de semana e aproveitem o feriadão.

domingo, 18 de outubro de 2009

Protesto contra a felicidade/Ensaio sobre alegria

“Mais importante que ser feliz é ser alegre.”Lucas Vinícius F Malafaia[Idos findos de 2008 d.C.]

Há tempos tenho vontade de escrever este ensaio, que poderá ter uma extenção, com algumas determinações e reflexões sobre esse tema, que se acenderam quando eu ouvir meu pai dizer: “Eu sou feliz!” Então se questiona: O que é a felicidade? Segundo o Dicionário Larousse, felicidade é qualidade ou estado de feliz, aventura, beatitude, contentamento, circunstancia favorável, boa sorte, sucesso. Saindo do dicionário, felicidade é gostar do estado em que se está seja em qual área for. Hoje devemos refletir sobre como seu estado (no sentido, digamos, “established”) individual está, inegavelmente, intimamente ligado aos outros. Em nosso sistema capitalista apenas algumas coisas são importantes para estes outros, como: o que você pode fornecer a elas, quanto é gasto com sua manutenção (num sentido mais amplo, o quanto alguém gasta, seja dinheiro, trabalho ou tempo para manter a relação com você) e se você oferece algum risco (seja em competições ou no trabalho ou em qualquer outra situação) resumindo, numa sociedade baseada no consumo você vale pelo o que é no mesmo status quo, e/ou pelo que pode dar.

É lógico que, quase, ninguém pensa instantaneamente assim, mas é inegável que você, com tudo o que tem de bom ou mal, foi, digamos, monetizado. Talvez você seja emotivo (a) o bastante, como eu, para pensar que eu exagerei a pouco, porém a sua qualidade de vida está associada ao seu tempo: de sono, livre e de trabalho ou estudo e seu tempo a sua condição financeira. E se você for pensar que a sua vida poderia ser menos prazerosa, com menos sono, mais trabalho e mais estudo, você concluirá que [não minta!] você ficaria muito mais chato (a) ou mal-humorado (a) e tão logo menos feliz. Tudo isso passaria até que você se acostumasse ao seu novo estado sistêmico e começasse a pensar que nem tudo é tão ruim assim e que a vai melhorar no futuro. Então é aí que volta a instalar-se o velho ideal platônico ocidental de que “vai melhorar” e isto associado ao sentimento de “estou bem” realmente reflete a felicidade.

Influenciado por Friedrich Nietzsche posso dizer que a felicidade é uma mal, um vicio, comum, platônico, que a quase todos atinge. Nietzsche era o contrário de feliz, mas ele não era triste....Ele fugia de tolos idealismos, buscando a alegria em si mesmo e no viver, sabendo que realmente “o inferno são os outros” ( Valeu @Ticostacruz !)

Uma pesquisa sobre felicidade uma vez mostrou que a classe rica (Über rica) era feliz e [pasme!] a pobre também, mas quem realmente sofre mesmo é, a maioria de nós, a classe média que vive desejando ser, ter, poder algo do qual não pode ou ainda não poderá (está alocado/esperado no futuro). Por isso eu venho hoje expor o meu protesto antagônico contra a felicidade (juntamente com Nietzsche e a Bíblia) mais em prol da ALEGRIA.

Deve o leitor estar se perguntando se há alguma diferença entre um e outro e o que isto muda em sua vida. É claro que há! A alegria é a frívola chama que está dentro de nós e toda a santa vez nós a desprezamos. Porém quando a mesma vem após uma declaração de amor ou formatura de Ensino Médio, dá uma vontade de pular tremenda. Ou quando, por exemplo, uma mãe morre um choro sem precedentes invade o coração do filho. Se vocês por acaso já assistiram o filme “O todo poderoso” devem se lembrar que num momento o Bruce (Jim Carey) faz uma sátira com Deus (Morgan Freeman) o chamando de “Sabidão”, sátira sobre a onisciência dEle, e Deus ouvindo vira-se pra ele e diz que é disso que Ele gosta, da “centelha divina” que é o dom que Bruce tem de fazer-se e fazer os outros rirem até mesmo nas piores situações (não, eu não estou dando ênfase ao viés conformista), Bruce é o nosso anti-herói (mais que coisa mais clichê, não sei porque eu usei esse termo!) que reclama de tudo, mas devemos nos espelhar nele pois ele vive tudo com muita intensidade até o choro. Por isso peguei o lápis e o papel, simplesmente para explicar a minha epigrafe, e protestar contra esse ideal de felicidade, livre-se de paradigmas, padrões, idealismos platônicos. Eu não estou dizendo que você não deve buscar algo, entretanto digo que deve ter o “pé no chão”. Se rir, rie alto, mas se chorar, chore profundamente, como disseram-me “curtindo muito a dorzinha”, se perder lembre-se que isto é normal e que, você é apenas um humano e para terminar fico aqui com o “meaning” que Nietzsche não entendeu presente na bíblia “Entristecidos porém alegres, abatidos porém perseverantes, sem nada porém detendo tudo” (2 Co 6:10).

P.S: Agradeço a uma das pessoas mais alegres que conheço, minha irmã Mayara Lindsay F. Malafaia ou @mah_lfm, por digitar esse texto, dar alegria a minha vida etc.
Lucas Vinicius Ferreira Malafaia ou @lucas_vfm
Campinas, 16 de Outubro de 2009

{Eu, Jú, agradeço mastermente sua participação, Lucas, e a da Mah também.
Sempre que quiser, apareçam por aqui !}

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tô feliz.

O feriado foi super fera lá no Guarujá, teve dia dos professores e a semana foi beem tranquila, sepá.
Agr já temos a primeira participação do "PROTESTO DA SEMANA", a do Lucas (sigam no twitter) com participação especial da Mah (sigam no twitter) . Só estou esperando ela me mandar o texto digitado, mas o texto foi escrito pelo Lucas e tal. O título é "Abaixo a felicidade e/ou Ensaio sobre a alegria". Hoje ou amanhã, assim que eu receber, publico.

beijão gal.
qualquer coisa, liga/mandaemail.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Temo ter que mudar o blog para "Protesto do mês" ou "Protesto do ano".
Eu não tô com muito tempo para escrever, nem com muita criatividade. Eu tenho algumas idéias de títulos(é muito mais fácil sorrir quando estamos de olhos vendados; sim à vaidade, não ao narcisismo; algumas coisas da história do Brasil ou alguma atualidade), quem quiser escrever sobre ou criar um e publicar aqui, é só mandar no meu e-mail o texto (juhh_h@hotmail.com) ;D

Enfim, protestem, desabafem, expressem a sua opinião.
Celebremos essa liberdade de expressão que temos (:

domingo, 20 de setembro de 2009

Demorei pra postar o protesto do dia. Acho que vou transformar em algo como "Protesto da semana" porque é meio complicadinho escrever todo dia e arranjar protestos mil porque sou uma menina não muito revolucionária e pá :P
Bom, essa semana eu escrevo mais só que não tanto porque agora começa o quarto conjunto e preciso correr master pra recuperar as notas.

E, ah, quem tiver alguma idéia nua e crua de protesto e quiser, sei lá, dar um help pra mim, manda ae. Aceito todas as sugestões possíveis (por favor, sejam decentes).

beijos beijos gal,
boa semana.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PROTESTO DA SEMANA: MAIORIA vs MINORIA

É um absurdo. Com as dívidas do Império somadas às adquiridas com despesas militares no início da República (Guerra do Paraguai), a dívida externa brasileira só crescia. Depois da Guerra do Paraguai, com a Abolição, houve necessidade de emitir papel-moeda sem o lastro para pagar os salários dos ex-escravos e do governo e essa necessidade acarretou a desvalorização da moeda nacional. A superprodução do café em 1898 (40M sacas sendo que o consumo mundial beirava as 20M) trouxe uma crise e desvalorizou o maior produto de exportação brasileira.

Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou o acordo "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, pagando os juros em 3 anos, em títulos da dívida pública. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses, houve corte de custos, aumento de impostos, recolhimento e queima de papel-moeda.

Um novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram colocados em segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.

Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.

Essas soluções da elite paulista estão ligadas à proteção dos seus próprios interesses, considerando os outros grupos políticos da Primeira República. No jogo político com as outras elites regionais, a elite cafeeira paulista conseguiu transformar a questão cafeeira em problema nacional. Viva viva.

PROTESTO DA SEMANA: quando o governo está cheio de dívidas, os impostos aumentam mas quando um cidadão tá assim, chefe nenhum cede aumento. os que tem menos pagam para aqueles que tem mais. os verdadeiros previlegiados de tudo isso são aqueles que estão no controle, independentemente de sua quantidade. maioria e minoria nesse caso não importam.

domingo, 6 de setembro de 2009

Faz um tempo que eu tô querendo reativar o blog mas tem umas paradas que eu preciso decidir ainda. deve ter algum blog que não foi criado e que seja muito útil e necessário. alguém tem sugestões ? :)

beijos beijos, o/