domingo, 20 de setembro de 2009

Demorei pra postar o protesto do dia. Acho que vou transformar em algo como "Protesto da semana" porque é meio complicadinho escrever todo dia e arranjar protestos mil porque sou uma menina não muito revolucionária e pá :P
Bom, essa semana eu escrevo mais só que não tanto porque agora começa o quarto conjunto e preciso correr master pra recuperar as notas.

E, ah, quem tiver alguma idéia nua e crua de protesto e quiser, sei lá, dar um help pra mim, manda ae. Aceito todas as sugestões possíveis (por favor, sejam decentes).

beijos beijos gal,
boa semana.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PROTESTO DA SEMANA: MAIORIA vs MINORIA

É um absurdo. Com as dívidas do Império somadas às adquiridas com despesas militares no início da República (Guerra do Paraguai), a dívida externa brasileira só crescia. Depois da Guerra do Paraguai, com a Abolição, houve necessidade de emitir papel-moeda sem o lastro para pagar os salários dos ex-escravos e do governo e essa necessidade acarretou a desvalorização da moeda nacional. A superprodução do café em 1898 (40M sacas sendo que o consumo mundial beirava as 20M) trouxe uma crise e desvalorizou o maior produto de exportação brasileira.

Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou o acordo "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, pagando os juros em 3 anos, em títulos da dívida pública. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses, houve corte de custos, aumento de impostos, recolhimento e queima de papel-moeda.

Um novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram colocados em segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.

Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.

Essas soluções da elite paulista estão ligadas à proteção dos seus próprios interesses, considerando os outros grupos políticos da Primeira República. No jogo político com as outras elites regionais, a elite cafeeira paulista conseguiu transformar a questão cafeeira em problema nacional. Viva viva.

PROTESTO DA SEMANA: quando o governo está cheio de dívidas, os impostos aumentam mas quando um cidadão tá assim, chefe nenhum cede aumento. os que tem menos pagam para aqueles que tem mais. os verdadeiros previlegiados de tudo isso são aqueles que estão no controle, independentemente de sua quantidade. maioria e minoria nesse caso não importam.

domingo, 6 de setembro de 2009

Faz um tempo que eu tô querendo reativar o blog mas tem umas paradas que eu preciso decidir ainda. deve ter algum blog que não foi criado e que seja muito útil e necessário. alguém tem sugestões ? :)

beijos beijos, o/